E, pretendo encerrar o assunto sobre esse episodio desagradavel.
Até porque o fogo se apaga e vira jornal de ontém: amanhã enrola o peixe e todos esquecem.
E, no fim das contas, só serviu para prejuizos... A gente volta a vida e continua tentando a aceitação, conscientização e o povo de lá volta pra TV e no máximo dirão que lamentam o acontecido. Ponto final.
Mas queria encerrar divulgando a mensagem de resposta que recebi da psicóloga. Não por achar satisfatória, mas por ter em mim um senso de justiça: falei o que eu quis e ela respondeu. Já é alguma coisa.
Segue:
"Prezada Gabriela, meu filho caçula é asperger. Há muito tempo sinto na
pele muito das coisas que relatou aqui. Não tenho problemas de ego como
analisa, se me conhecesse seria certamente mais fácil compreender.
Apenas fui sincera e franca. De qualquer maneira, agradeço a forma que
escolheu para se manifestar e conversar comigo. recebi incontáveis
mensagens particulares e para mim é humanamente impossível responder a
todas, mas escolhi responder as pessoas que demonstraram interesse real
no dialogo construtivo, impressão que tive de você. Se dependesse de
mim, estaria já em rede nacional dissertando sobre a síndrome mas nào
tenho esse poder na rede Globo. Espero sinceramente que me seja dada
essa chance. Um grande abraço para você e seu filho e meus melhores
desejos para ambos e perdão se lhes causei sem querer qualquer mal."
E a vida volta ao normal. Mas o normal já tá bom.
Meu gordinho continua sendo meu tesouro mais lindo.
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